sábado, 3 de janeiro de 2009

O Treinamento como Investimento Lucrativo


Executivos adoram a máxima “O pessoal é nosso ativo mais importante”.
Por trás da retórica, porém, muitos ainda encaram – e administram – os funcionários como custo.
Laurie Bassi e Daniel McMurrer


O investimento em treinamento não é analisado da mesma forma que os investimentos em outros setores. Por que? Seria porque o treinamento continua a ser tratado mais como despesa do que investimento, destinado a ampliar a capacidade da companhia de competir e inovar?

Grandes empresas, nos Estados Unidos e na Europa Ocidental, gastam mais de 2% a 3% do total da folha de pagamento em treinamento, o que pode representar milhões de dólares.

Numa pesquisa que avaliou 1200 empresas da Irlanda, uma das economias mais dinâmicas da Europa, o treinamento representou, em média, 3.01% da folha de pagamento. Isto poderia ajudar, particularmente, na explicação do dinamismo da economia irlandesa.

Para desenvolver um negócio sustentável, as companhias necessitam, mais do que nunca, investir em pessoas. Somente a qualidade do capital humano da empresa pode assegurar a vantagem da competitividade a longo prazo.

As organizações bem sucedidas, conscientes da importância de seus Recursos Humanos, estão utilizando ferramentas para implementar e avaliar ações de treinamento e desenvolvimento de pessoas. Entre essas ferramentas merecem destaque o discutido B.S.C. – Balanced Scorecard, a Gestão de Competências e a Gestão do Conhecimento. Mas, certamente, a mais importante ferramenta para aumentar a eficiência e eficácia das ações de desenvolvimento de competências é a norma ISO 10015: Diretrizes para treinamento.

A ISO 10015 é uma nova ferramenta de gestão de RH que dá suporte ao processo de aprendizagem da organização, para assegurar melhores resultados do investimento em treinamento.

Sebastião Guimarães

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